Excerto do Livro Sexto de Geínha - - Essa teia a subir espiralada pelo tronco da jovem mangueira está em verdade se propagando pelo plano mens. Esse é o verdadeiro perigo, e vocês sabem o motivo. - Sabemos, Kor. - diz Rá, sem tirar os írios dos olhos do Ser de Luz, cuja beleza fascina a todos. Essa beleza não é a da atração entre homens e mulheres, entre enks e kenas; sim, a da luz. Perto de Kor, quando este se apresenta coa feição de Ser de Luz, as pessoas, os animais e mesmo as coisas parecem girar derredor, feito as mariposas em torno das lâmpadas. Também fascinada com a pulcritude (beleza) de Kor, Talia diz: - Mas há um montão de coisas as quais gostaríamos de saber sobre este lugar, e não sabemos. - Sim, Talia. - Se me perdoa interromper, venho notando, senhor Kor... - Kor, apenas, por favor. - Obrigado. Beep. Como ia dizendo, venho notando, Kor, a ausência da palavra “não” em sua fala. - É o costume de dizer sim. Minha atitude é essa. Porém, antecipo um relacionamento entre nós onde a palavra ausente se fará útil. - E qual seria esse relacionamento, Kor? - Será uma série de histórias as quais lhes contarei, Rá, porquanto venho tentando coa mente, mas estamos impedidos de penetrar no lado direito do abisso-ritmo. As histórias nos ajudarão a passar esse período até chegar o estato oportuno e descobrirmos o meio para a penetração. - Nossa! Então Você já sabe o futuro de todas as nossas aventuras e mesmo se teremos sucesso ou não? - De certa forma, sim; de outra forma, não... - Maw!!! Falou!!! Você falou “não”, Kor!!! Mawmawmaw. - Sim, Tóxia. Falei “não”. Como pode ocelar, a palavra em si não é um mal. Eu diria: “é um bem”, mas essa maneira de me expressar desnaturalizaria (tiraria a naturalidade de) as histórias as quais lhes contarei, se quiserem ouvir-mas. Quereriam, Rá? - Claro!!! Queremos, sim; não é, pessoal! - Beep!!! - Bip!!! - Maw!!! - Sim!!! - E qual tipo de história preferem? - Contada por Você, qualquer um! Você escolhe!!! - Obrigado, Talia. E sinto: Você fala por todos. Então, minha escolha recai sobre alguém o qual viveu num lugar idêntico a este; mas, no seu planeta, menina. - Já sei!!! Só pode ser quem estou pensando! - E quem pensa ser, Rá? - mas Tóxia responde: - Maw! Üa mosca bem gordinha, feito esta zúnia aqui!!! Sssiiiiiiií!!! Venha pra garganta de Oég!!! - Oito!!! - e até Kor, o Ser de Luz! o Kytridéltico! o Ky Único da espécie humana! proclama (diz alto, na frente de várias pessoas) o número da oitava zúnia avessada, a qual acabara de sair da boca de Obor, entreaberta pela expectativa da história a ser contada... Ao proclamar “- Oito!!!”, Kor súbito se contrai como estrela ao virar buraco negro e logo em seguida se expande (cresce, aumenta), já com nova forma! A forma é a de uma senhora idosa, bem pequena e magra, pele enrugadinha e mui branca, mas não tão clara como seus cabelos, cor de prata, sem um só fio sequer de outro tom. E os olhos! Verdíssimos; bem mais, se comparados às esmeraldas. Veste saia preta, lisa, comprida quase até os pés; sapatos pretos e blusa branca, cujas golas são enfeitadas de crochê (rendinhas delicadas, feitas à mão com agulha de gancho na ponta), tecido quem sabe por ela própria. Ah! se, nalgum lugar da Terra ou de Géa, alguém não tivesse avó, ninguém melhor! - Ei!!! esse seu Kyálter eu não conhecia, Kor! Parece biskevó (bisavó) Julei, mãe de kevó Clária, a qual é mãe de enkpai; mas não poderia ser Julei, porquanto ela foi triomega (do planeta Triomega, o mesmo chamado Géa), e Você é o Ky Único dos tridélticos. - E quem nos garante ser esta linda senhora idosa a mesma pessoa até agora conhecida por Kor? - Você não está “por dentro”, Obor, e nem pode sentir a presença do Ser de Luz nesta nova manifestação. Todos nós outros sabemos ser ele mesmo, porém apresentando-se num diferente Kyálter. - Perdoe-me, Kor; e também vocês, pela inépcia (falta total de habilidade). - Você não tem culpa, Obor. Quem sabe, um cromat, uma lúmia, adquirirá gédia própria feito Posenk; então, poderá sentir as manifestações da Géa, a qual é a Força Vital e muito mais. - Obrigado, Kor; isto é... Como seria mesmo o seu nome, nesta nova forma? - Chamei-me Judith. Judith Leite Borges de Morais. - Ora! Leite é o sobrenome de Clarisse Leite! Enkpai me mostrou gravações dos dois concertos para piano e orquestra compostos e tocados por ela! - Sim. Leite é o sobrenome dessa grande compositora brasileira, a qual criou inúmeras outras músicas. - Oba! Uma tridéltica, feito eu! - Sim, Talia. Feito Você; porém, muito mais velhinha, igual ora me apresento. - Não podia ser melhor pra contar histórias! - Obrigada, Rá. - diz Kor, assumindo a personalidade feminina e portanto respondendo no feminino.
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