Excerto do Livro Terceiro de Geínha - Vampiros Tóxicos. Maw! Estamos de volta à 888 Oitante 88, aquela astronave imensa de Octopofélix, que é também seu submarino e laboratório. Lembra-se da Oitante?! Que tal revermos seus vastos compartimentos, antes de sabermos o que está agora acontecendo lá?! Só no ancoradouro da Oitante, cabem dúzias de naves como a Laranja; e, nem por isso, esta é menos importante que aquela: a Laranja, nau de Clausar, é a mais poderosa do Universo, embora tenha normalmente apenas seis trezêmbilhos (metros) de diâmetro. E a Laranja possui formato discóide (de disco), mas pode transformar-se em esfera e mesmo aumentar ou diminuir de tamanho. Se o ancoradouro da Oitante é grande, caberiam vários deles em seu salão de recepção! Recorda-se?! Mas a ponte de comando, ou passadiço, da Oitante não é imensa: ali tudo está ao alcance dos tentáculos do comandante Octopofélix. Porém, como Félix é enorme; e a ponte, feita com folga pra seu tamanho; há mais espaço nesta que na Laranja para todos se acomodarem. Na ponte da Oitante está o computador, junto ao qual há daquelas cadeiras aracnopólipas feitas de madeira para exportação a planetas com espécies inteligentes cujo corpo físico semelhe (pareça-se com) o dos enks. E Belo e Linda, sobrinhos de Félix, costumam lançar cada qual seus quatro tentáculos dianteiros às teclas, botões e outros periféricos do computador, cujos controles são tão requintados (bem-feitos) a ponto de matarem de vergonha os mouses (sic) tridélticos... O sólio de Félix, na Oitante, é uma poltrona de comando própria para aracnopólipos, onde há inda mais controles e géons que no computador dos polinhos. Igual na maioria das cosmonaves Galácticas (dos Galácticos), na Oitante podem-se descerrar (abrir) janelas virtuais com imagens; e Octopofélix lá abriu sete delas quando Clausar o visitou, sendo seis destinadas aos seis ocelos (pequenos olhos) dos aracnopólipos, cada um dos quais pode ver imagem independente das dos outros, todas mui bem entendidas pelo grande cérebro octópode (dos octópodes, dos seres que têm oito pés ou tentáculos). A sétima janela foi aberta aos nautas convidados, os quais, fora Tóxia, têm dois olhos (como Talia) ou írios (feito Rá, Gia ou Clausar). O conjunto das oito janelas virtuais serviu outrossim a Tóxia, que possui oito ocelos, também independentes uns dos outros, aptos a distinguirem as imagens de todas as janelas ao mesmo ritmo. Em lugar duma tripulação convencional, cada posto da Oitante é ocupado por um Kyálter (pessoa que faz parte de um Ky Único de espécie; certo?) de Octopofélix. Assim, é o próprio comandante, com seus Kyálteres, quem realiza todas as operações da nave; mas, para quem vê, são muitas pessoas. Todas essas pessoas estão reunidas numa só mente, num só Ser de Luz. A Oitante possui a forma de um aracnopólipo, com seu cefalotórax (cabeça que é uma só peça com o corpo) e seus oito tentáculos, além dos seus dois ferrões nas pontas das quelíceras e os seus dois palpos. Na parte mais alta da Oitante, trabalham vários Kyálteres de Félix; e todos saúdam com acenos silenciosos os recém-chegados, que lhos retribuem, prazenteiros (cheios de prazer). Afinal, não seria preciso gritarem “- Géa!!!” ou qualquer outra saudação mais complexa, porquanto são uma só entidade: o Kyaracnopólipo. Os visitantes deslumbraram-se com os aparelhos avançadíssimos, onde há dois postos correspondentes aos dois “terceiros olhos aracnopólipos”, ou sétimo e oitavo ocelos, os da visão interior, que ficam dentro do cérebro e não aparecem na face. Nesses postos, dois Kyálteres de Félix contemplam o Cosmo pelos planos imateriais. Félix convidou os visitantes a descerem para o meio da imitação de cefalotórax da nave, onde fica o plano do misticismo e há lugares próprios ao recolhimento (ato de meditar ou contemplar), inclusive o Sanctum, o Lugar Sagrado, no qual Félix costuma fazer suas meditações. Nesse mesmo plano situam-se seis postos imitando os ocelos da visão física, que servem para observação do Cosmo no mundo material. Também ali se acham alguns Kyálteres de Félix, que saudaram outrossim os visitantes. Abaixo desse plano, encontra-se o da filosofia, onde há bibliotecas de todos os tipos, com livros e outros meios de armazenamento de dados, e onde qualquer filósofo se sentiria no céu, se já não estivesse... Nele trabalham mais Kyálteres, e todos saudaram os visitantes. Sob o plano da filosofia, há outro, donde saem as imitações dos dois palpos e das duas quelíceras (órgãos das glândulas venenosas) aracnopólipas com seus ferrões. Esse é o plano da defesa (e, não, da guerra). Com os falsos palpos podem-se colher amostras de objetos exteriores à nave, ou montar estações, transferir cargas e tal. E as quelíceras com ferrões são armas; dois tremendos ganchos que saem desse plano e logram (conseguem) colimar (mirar em) qualquer alvo. As duas quelíceras contêm armas paralisantes Gásmet, armas elétricas Flúon e oégeas Mésona, que são lançadas pelas imitações de ferrões em suas pontas.
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