CCDB

 

Contrabaixo Regvlvs sólido

CCDB toca no festival de MPB com os outros Mutantes e Gilberto Gil - “mov” produzido pela BOSSANOVAFILMS

CCDB com o contrabaixo "Regvlvs ®" sólido (havia contrabaixos e guitarras-baixo Regvlvs ® acústicos), que projetou e manufaturou para Raul, contrabaixista de Erasmo Carlos. Se esse contrabaixo da década de 60 fosse lançado hoje por uma grande empresa fabricante de guitarras, superaria TODOS os modelos atualmente em uso. As guitarras Regvlvs sólidas tinham também o seu modelo, diferente daquele do contrabaixo na foto, e entre outros inúmeros recursos compartilhados com esse contrabaixo (como a parte elétrica ativa), possuíam chaves atrás do cabo, para controle com o polegar livre.

Tenho inúmeras fotos desses instrumentos e de meus outros Produtos à disposição de jornalistas, cineastas, biógrafos e outros profissionais interessados, a quem convido escreverem para visitarem-me e aqui copiarem-nas.

CCDB manufaturou artesanalmente mais de trinta Guitarras de Ouro e mais de cem guitarras sólidas.

As numerosíssimas fotos das Guitarras de Ouro já prontas (inclusive das duas mostradas acima em construção) podem ser vistas (e copiadas com mais qualidade do que aparecem neste site, se trouxerem seu próprio equipamento para copiá-las) no atual Laboratório CCDB por editores, jornalistas, repórteres, biógrafos, cineastas e quem mais se proponha a ampliar o alcance do novo trabalho do autor de Géa e lhe envie seus dados para marcar entrevista. CCDB não empresta fotos nem objetos para serem levados de sua residência e copiados noutro lugar.

Você pode ver mais sobre o labor artesanal de CCDB na página Cantinho dos Prospectos e Manuais CCDB. Talvez você encontre fotos da Guitarra de Ouro Regvlvs Raphael Número Um nos Prospectos "História de Uma Grande Marca - Partes I e II" ali presentes, que você pode baixar em PDF ao seu computador...

CCDB quase não exibe neste site a sua história anterior à escrita de Géa e seus outros livros, porque este site tem por objetivo apresentar-lhe os livros aos editores de todas as mídias - e, não, contar a sua história, a qual - como artesão, criador do grupo musical que se tornou os Mutantes, editor e articulista de revista técnica - chama de "outra encarnação" e é dispensável e menor, comparada a de seu trabalho como escritor e ao objetivo e resultado desse trabalho.

O tratamento - ora na primeira, ora na terceira pessoa - de CCDB para com o próprio CCDB em diversas páginas deste site é proposital. O estudo das páginas deste site explica o motivo disso.


CCDB não atende consultas sobre áudio e equipamento de som: apenas responderá sobre suas obras literárias.

UMA ÚNICA EXCEÇÃO NESTA PÁGINA - EM RESPOSTA A QUESTÃO SOBRE CERTO CONTRABAIXO FEITA POR UM VISITANTE DESTE SITE QUE TENTOU SINCERAMENTE ME AJUDAR A PUBLICAR OS LIVROS E QUERIA DOAR-ME EQUIPAMENTO.

PERGUNTA EXTRAÍDA DE MENSAGEM DO VISITANTE
Outra coisa que ele contou, mas achei difícil de acreditar, é que você foi fazer um contra-baixo cópia de um fender (o corpo), então pegou um slide com a imagem, projetou na parede e traçou o contorno... Só que o projetor estava um pouco mais recuado do que devia,e o baixo saiu enorme!
É verídico esse fato?


MINHA RESPOSTA A ESSE VISITANTE
A história do contrabaixo está mal contada. A verdade é: quando comecei a manufaturar guitarras e instrumentos similares, não havia obras escritas em português para que eu pudesse aprender o ofício. E em inglês eu só encontrava catálogos de instrumentos musicais, tal como os da Fender (no caso de guitarras, amplificadores e afins) ou os da JBL (no caso de alto-falantes). Aprendi bastante freqüentando a Biblioteca Municipal de São Paulo, onde li obras a respeito do trabalho de Stradivarius.

Com quinze anos de idade, até uns dezoito, freqüentei com meu colega e amigo Raphael Vilardi (com quem comecei o grupo que mais tarde se tornou os Mutantes), a Associação de Astrônomos Amadores de São Paulo (AAASP), cuja sede se localizava no Planetário do Ibirapuera, onde aprendemos a manufaturar espelhos para telescópios com José Scarel (diretor técnico da AAASP) e também aprendemos a construir os próprios telescópios. Isso nos deu habilidade manual, que aumentou no meu caso com a construção de aeromodelos. Raphael, meu irmão Arnaldo e eu formáramos a Equipe Vulcânia de Aeromodelismo e eu construía os aviões que voávamos nas pistas do Parque do Ibirapuera entre as sessões do Planetário e as do cinema científico que projetávamos na Escola Municipal de Astrofísica, ao lado do Planetário (Raphael e eu criamos e fomos os diretores do Departamento de Projeção cinematográfica da AAASP). Nessas pistas, chegamos a vencer o campeão brasileiro de combate com aviões que construí, cheio de segredos técnicos inventados por mim e que voavam mais rápido coa fita crepe amarrada na cauda do que os dos adversários sem esta.

Com tal habilidade manual e o dom, mais o fato de ter ouvido boa música desde antes de nascer, resolvi manufaturar guitarras, pois as existentes, nacionais, não tinham a qualidade que eu desejava. Sempre planejei o meu trabalho e, como concluí ser importante conhecer primeiro os segredos de tudo quanto existia no mercado, resolvi manufaturar cópias dos melhores instrumentos estrangeiros: Guild, Epiphone, Gibson, Fender, Rickenbaker, Höfner e outras guitarras e contrabaixos, bem como amplificadores: Fender, Vox e Marshall.

É crucial informar que jamais falsifiquei. Cedi esses instrumentos na qualidade de cópias e de material de meu aprendizado aos Clientes que comecei a ter para os instrumentos de minha própria concepção, cujo desenho não semelhava o dos de outra procedência.

Para copiar as guitarras Fender com precisão milimétrica, levei ao fotógrafo da Televisão Paulista, canal 5 na época, que era meu amigo, o catálogo dos produtos Fender. Lá ele me fez slides das guitarras. No porão de minha casa na Rua Venâncio Ayres 408, em São Paulo - SP, eu projetava num anteparo de cartolina os slides. Como o tamanho das escalas ("escala", aqui, é a distância entre a pestana e o cavalete; portanto, o comprimento total da parte útil das cordas) e dos próprios instrumentos era fornecido nos catálogos, foi muito fácil, para mim, ajustar o tamanho das cópias com erro não maior que três milímetros no comprimento total e sem qualquer erro na escala (porque eu sabia projetar a posição dos trastos com meus próprios cálculos em escala até melhor que a utilizada pela Fender).

As guitarras que então manufaturei em nada diferiam das originais e as superavam, porquanto possuímos madeiras melhores no Brasil e o trabalho artesanal, manufaturando uma por uma, era superior ao trabalho de produção seriada das melhores empresas do mundo.

O primeiro contrabaixo que manufaturei para meu irmão Arnaldo foi cópia exata de um Fender Precision Bass, de cor vermelha. Depois resolvi fazer um contrabaixo melhor para ele, cujo aspecto era o mesmo do Fender Jazz Bass, de cor negra, porém o comprimento (PROPOSITADAMENTE e sem ter havido aquele erro que você menciona em sua mensagem) resolvi fazer bem maior, de modo a que a escala (distância entre a pestana e o cavalete) fosse maior e as cordas ficassem mais longas. Cordas mais longas podem ser mais finas e dão muito mais harmônicos que cordas mais curtas, as quais precisam ser mais grossas. Você pode comprovar isso, comparando os pianos de armário com o maior dos pianos da cauda. O som deste último é incomparavelmente superior, principalmente porque tem cordas mais longas e produz som mais rico em harmônicos.

Eu batia a martelo o latão com que manufaturava as capas para os cavaletes e outras partes curvas dos instrumentos. Você pode ver que, SOMENTE no caso do contrabaixo do Arnaldo - e para zombar da Fender - coloquei o "F" de "Fender" na capa do cavalete.

Alguns indivíduos inescrupulosos andaram falsificando como se fossem instrumentos legítimos aqueles que copiei da Fender e de outras marcas. Tais indivíduos manufaturaram decalcomanias e as colavam nos cabos e noutras partes desses instrumentos, depois que eram cedidos àqueles meus Clientes.

Por esse motivo, mas principalmente porque eu alcançara o meu objetivo de APRENDER TUDO o que pudesse e SUPERAR o melhor produto estrangeiro do mercado, deixei de fazer cópias, inventei meus próprios modelos e me pus então a manufaturá-los. Minha profunda aversão a cópias e plágios está narrada na página As Guitarras de Ouro e em muitas outras deste site, como por exemplo na página mais visitada, Nem plágio nem coincidência.

Fiz umas cento e cinqüenta guitarras de modelo próprio, de corpos sólidos, entre elas, o contrabaixo que aparece no site*, criado por mim para Raul, contrabaixista de Erasmo Carlos - o próprio Erasmo foi à minha casa na Venâncio encomendar o instrumento.

Quando Raphael Vilardi me disse que queria que eu lhe manufaturasse a "melhor guitarra do mundo", aceitei a tarefa, para o que necessitei do financiamento que ele proporcionou. Fiz duas guitarras ao mesmo tempo, e o resto dessa história está contada no meu site, página As Guitarras de Ouro.

Portanto, a história do erro no tamanho do contrabaixo por causa de projetor mal colocado está completamente distorcida. O fato verídico, juro por minha honra, é o que conto nesta mensagem. O tamanho maior do contrabaixo de Arnaldo (Jazz Bass), e apenas desse instrumento, foi PROPOSITAL e resultou num instrumento muito superior ao Fender original.

O contrabaixo de corpo sólido de meu próprio modelo (aquele feito para o Raul) aparece também no meu site. Foi feito na década de 1960; e, se a Fender o lançasse HOJE, superaria todos os contrabaixos que essa fábrica produziu, inclusive os modelos atuais. Era e ainda é o melhor contrabaixo sólido jamais criado neste planeta, assim como a Guitarra Regvlvs modelo Raphael (vista no site) ainda é a melhor deste mundo.

* Refiro-me ao contrabaixo que apresento nesta própria página - CCDB

- O diálogo acima acrescentei nesta página em 29-12-2008



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VÍDEO CCDB 44

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