Para conhecer o Livro Doze de Géa
A Menor Partícula do Universo
Resumo do Livro Doze - A Menor Partícula do Universo
Clausar, Tóxia e o bio conseguem destruir o vórtice e uma proteção sua, a Esfera da Morte; mas a intervenção do próprio Géo se dá, e ambos os portentos são reconstituídos, mais tremendos ainda.
Clausar, Tóxia e o bio insistem, reanimados por estarem a descobrir, com suas mentes brilhantes, a verdade por trás do vórtice e do protetor deste.
Iulia e Cleona são vencidas pelo Desrelacionador.
Tóxia e o bio conversam; Clausar absorto contempla dentro de si a imagem transfigurada de Ky, sua filha, a qual ali o recrimina por tudo, odeia-o. A cena é de terror, e o público-alvo é o desse tema.
Sem poder intervir, já saído da contemplação, Clausar observa a luta da filha Ky contra o Desrelacionador.
As pugnas dos diversos heróis se dão dentro de túneis formados pela força da Esfera da Morte. Esses túneis isolam as naves dos vários combatentes; e, em cada túnel, o Desrelacionador os enfrenta ao mesmo tempo, desdobrando-se em várias pessoas - mas isso é narrado em série, ao longo dos capítulos.
[Algum dia inda invento um livro com páginas mais transparentes que fotolitos, para lerem-se-lhe várias histórias ao mesmo tempo... - Ih! inventei! Só falta Você, Leitora, Leitor, lograr lê-lo... Para o treino, poderia desde já capturar (com Print Screen) janelas destes textos, vertê-las sobrepostas num programa de tratamento de imagem que contenha camadas (layers) e transparentá-las... Ou, quiçá, dar vários exemplares do Livro Doze de Géa a diversas pessoas, para lerem-lhe tautocronamente os episódios das lutas. Quem sabe, então, ouvidos superariam olhos?]
Os presentes em cada túnel vêem, em telas adrede lançadas a suas naves pelo Desrelacionador, o desfecho dos vários combates, em curso nos outros túneis.
Só no caso de Ky, a luta contra o Desrelacionador se dá no Teatro Cósmico Aberto (TCA); e a bailarina o vai derrotando; chega mesmo a vencê-lo!... quando é interrompida por Nijinsky, atabalhoado, o qual tenta salvá-la sem perceber-lhe a vitória.
O Desrelacionador aproveita-se disso e vai subjugando-a, matando-a, ante Clausar impotente, o qual a tudo presencia numa das telas.
Súbito, Ky, a própria deusa da Dança, intervém e toma sua homônima Ky, a filha de Clausar, das garras do Desrelacionador, levando-a com infinito poder para bem longe dali: a Reflexa, onde a põe novamente a dançar ao lado de Nijinsky, substituto virtual de Nysio Degan.
É a vez de Douod e Mílite, um fráter francês e um pêntio amigo, serem derrotados por artimanhas do Desrelacionador, o qual faz Talia, antes sumida em suas garras, aparecer junto ao antigo protetor, Douod, e proferir palavras obscenas, contando, em cores vivíssimas, ter sido violentada por Clausar quando morava em sua casa, num quadro de extremo realismo, cujo público-alvo é o leitor desse estilo.
Mílte acaba suicidando-se ao reconhecer certo erro, e Talia continua com Douod.
Ra-El, enlouquecido em combate contra o vórtice, retorna do Nada Fractálico pilotando a Fagulha. Surge curado; e Clausar rejubila-se, embora só o possa ver pela tela do Desrelacionador.
Nessa altura da história, a Laranja está aperfeiçoada com os Imaginátores, ou psicorreatores, novos motores criados pelo gênio de Posenk, o Bio (ora dono desse nome e digno de ter a qualificação - Bio - escrita com inicial maiúscula) e pela imaginação de Clausar, transformada em realidade, quando a nave parecia perdida, com os antigos motores de buracos negros e quasar extintos. O poder da navícula é agora praticamente ilimitado, o da imaginação, mas as mentes de seus tripulantes não ultrapassam certos limites.
Géo tem pena de Talia e devolve-lhe a fala natural, revelando-se pela primeira vez de modo inconfundível; e sua manifestação é simples, amiga, à altura do intelecto e da emoção da menina-moça.
Clausar retorna à meditação sobre manias e é invadido por pensamentos contraditórios sobre a relação entre adultos e crianças.
É a vez de alguns dos máximos heróis enfrentarem o Desrelacionador.
Pa é o pagé mestre de Arqueu, um dos primeiros homens a pisarem a Terra, o qual não perde a consciência entre encarnações e prefere morrer depois renascer em corpos melhores a viver para sempre no mesmo, feito o discípulo.
Umglad leva em sua motoquadriga Artrus e Arqueu, enquanto a Alma desencarnada de Pa sobrevoa o veículo e conserva atmosfera respirável para os outros três em meio ao espaço profundo.
Cada qual por sua vez enfrenta o Desrelacionador; e o vão vencendo e impondo-lhe novos ferimentos, até este refugiar-se na nave de Clausar, onde os outros não podem persegui-lo.
Os quatro heróis têm de afastar-se, porquanto a Força Vital de Pa se esvai: o velho feiticeiro está prestes a renascer numa criança e tem de levar os companheiros urgentemente aonde possam respirar. No fim, consegue ainda devolver a Clausar a Ecoespada, antes dada por este, seu inventor, a Arqueu. Com ela e os escudos criados pela lâmina de reatâncio no ar, Clausar enfrentará o Desrelacionador, a Morte, Oég.
Ao lutar, Artrus recupera a juventude e a beleza; avigora-se e é quem quase extermina o Desrelacionador.
Ao presenciar a conversação de Artrus com o inimigo, prévia à luta, Clausar descobre serem o Desrelacionador, Oég, a Morte e Geárion a mesmíssima pessoa!
Clausar tenta salvar os tripulantes da nave de Terrar, onde se encontram Rá e Gia, entre outros. Mas isso é trabalho demorado, ou acabaria destruindo-os.
Nesse meio tempo, Clausar inventa um jeito de gerar, com o novo poder dos Imaginátores da Laranja, seu próprio universo, isolado do Cosmo de Deus, de Géo, onde o próprio enk e seus amigos viveriam para sempre, como deuses e imunes ao vórtice, ao fim da Grande Pulsação, a Geárion, à Morte, ao próprio Géo. E Clausar chega a criar tal universo!
Então vem a dúvida: deveria ser egoísta, deixar o Cosmo ser destruído, abandonar a confiança em Géo, a qual ainda o permeia?
Afinal; por gratidão de ter sido criado, por gratidão a Deus; decide-se, desmancha esse universo e deixa distanciar-se a nave com sua companheira, seu filho e seus amigos, os quais lhe acenam adeuses e aprovação!
Clausar enfrenta enfim o Desrelacionador; e o primeiro embate é dentro da Laranja, cujo exíguo espaço se enche de disparos de armas, de teias de Tóxia, crescida ao tamanho das pessoas; ou, melhor: assim ajustada pelo encolhimento proposital da nave.
O diálogo de Clausar com o Desrelacionador é obra-prima e encantará todos os públicos.
Posenk faz crescer Clausar em duas etapas ao novo tamanho do Desrelacionador, o qual supera as estrelas e depois as galáxias. Isso é feito com o tremendo poder dos Imaginátores, o de realizarem a imaginação.
Logo antes de enfrentar a foice da Morte, de Oég, do Desrelacionador, Clausar atinge coa Ecoespada Sauternidade, a deusa da saudade eterna, ali surgida; e ela retira-se para sempre.
A luta de Clausar coa Morte, Ecoespada contra foice, é digna de figurar entre os clássicos e as epopéias dos maiores autores. E supera-as.
O enk galga os escudos criados pela Ecoespada e usa-os como bases de combate, bem como quebra o ritmo do Desrelacionador por meio de poesia, a qual canta enquanto pugna e cuja métrica vai adrede alterando.
Assim mesmo, Clausar é vencido. Morre de pé, de volta ao tamanho normal, em meio ao incomum piscar de írios (olhos) geóctone, apoiado por Posenk a uma parede interna da nave.
O Desrelacionador toma o comando da Laranja e diverte-se, julgando-a sob domínio do circuito por ele instalado há muito. Mas a Laranja o surpreende! Ela própria o derrota e destrói finalmente o vórtice.
O Ky de Clausar alcança Géo; e Géo, ao fitá-lo, írios nos írios, reconhece enfim todo o seu erro e devolve o herói ao corpo e à vida.
O Desrelacionador desiste da luta e entrega-se, passando o comando da Laranja ao legítimo dono.
Então Geárion (o Desrelacionador) reassume a feição primeira, a daquele velho a quem Rá dera esmolas, e conta a verdade completa a Clausar, convidando-o a tornar-se o novo Ky Único de sua espécie; prometendo ressuscitar os amigos e repor, junto com Clausar, o Cosmo igual era antes do vórtice, mas sem apagar dos seres a memória do episódio.
Clausar aceita.
Após aprender a controlar suas novas pessoas e corpos múltiplos, atributo dos Kys Únicos, Clausar é levado ao espaço por Geárion para a iniciação como novo Ky Único de sua espécie, a primeira desse tipo em todos os tempos.
Isso não acontece sem precisarem enfrentar multidões de Kys Únicos doutros planetas e espécies, mas são ajudados por doze outros, entre os quais o Kytridéltico, ou Almahomem, o mesmo visto pelo filho de Clausar no Largo do Marculu, onde se apresentara com os Kyálteres (as pessoas) de Jesus, Nefertiti, Kor e Ser de Luz; soma, este, de todas as mais.
O combate dos Kys só se pode conceber lendo Géa! E não teria fim, se Géo o não interrompesse.
Os Kys combatiam Geárion por temerem o surgimento doutros iniciados, por verem na iniciação do enk perigoso precedente. Mas são apaziguados; e dá-se a iniciação de Clausar, presenciada e aplaudida pelo Cosmo inteiro.
Gia e os tripulantes da nave de Terrar são salvos por Beldite, a deusa geóctone do amor, imagem da própria esposa de Clausar.
A bia é religada; ganha vida e um nome: Ormasde.
Gia é divinizada por Beldite e mais tarde compartilhará com Clausar desse atributo, bem como será uma das pessoas do novo Ky Único.
Tóxia torna-se o Ky Único de sua espécie; e Tóx, o antigo Kytelária, acompanha Geárion rumo ao diálogo com Géo.
Vários amigos de Clausar ingressam entre as pessoas do Ky Único ao serem convidados; mas outros se recusam, cada qual com seus motivos.
Posenk, o bio, adquire vida e é tornado mais uma pessoa do Ky Único: logra, por fim, unir-se a seu amado Criador.
Os heróis, os Galácticos e a maioria dos seres e astros consumidos pelo vórtice são restaurados por Geárion. O restante desses entes é revivido por Clausar, o qual sobe ao espaço longíquo com seus novos poderes, pilotando a motocicleta Vincent, a ele presenteada pela filha Ky.
Clausar e sua família visitam o autor de Géa e deixam-lhe o prefácio para o escrito homônimo, antecipando-se, com seu poder sobre o tempo, ao fim da obra, inda inescrito.
Clausar se torna o Hierofante da Irmandade Galáctica e profere discurso memorável, onde trata da pessoalidade de Géo, Deus, entre outros assuntos místicos.
Clausar é visto por último a trabalhar na terra de seus terrenos, feito sói este autor; e assim termina a participação do geóctone na história - mas isso não finda o escrito Géa.
Geárion e outros Kys Únicos vão até Géo, com quem conversam igual se fossem pessoas comuns, uma alegoria para traduzir seu colóquio aos terráqueos.
Géo abdica o trono em Geárion. Este se torna o novo Géo, esposando a Géa; não, sem antes passar tremendo susto, quando o Cosmo tem de ser salvo por Géa, a parte feminina do Um, a qual não se mostra passiva nesse instante.
Géo planejou novo Cosmo e o conseguiu ao abdicar: queria dar a oportunidade a cada ente de subir, de evolver, até mesmo a ponto de lhe ocupar o “trono”.
Eis narrada a boa nova; mais alta, se comparada a de qualquer religião da Terra!
Géo confia inteiramente na Géa e colapsa-se na menor partícula do Universo, a qual, um dia, poderá tornar ao poder e retransformar-se em Deus.
O autor de Géa treme sob a responsabilidade de teclear em seu computador a palavra final do escrito, e ela aparecerá essa única vez: será um hápax.
Tal palavra é o nome da menor partícula do universo e outrossim nova partícula gramatical. Quando aparece, retroage; e todos os Leitores e Leitoras pensarão tê-la sempre conhecido; isso, se a proferirem alto ao lerem-na; caso contrário, correrão sérios riscos.
Assim termina o escrito Géa; mas não é tudo: há o Livro Treze, cujo dicionário contém textos profundos e não apenas explica a acepção das palavras de Géa, no vasto vocabulário do autor: duas vezes maior, em comparação com o de Shakespeare em toda a sua obra, e seis vezes maior, cotejado ao de Camões, em Os Lusíadas.
Um quarto das palavras da língua portuguesa apresentadas num bom dicionário eletrônico está presente em Géa! O público-alvo do dicionário é a Leitora, o Leitor, bem como todo e qualquer interessado na língua portuguesa, inclusive mestres e alunos - e também o filósofo, o místico e tal, pois novas idéias são ali exibidas.
Há inclusive o décimo quarto livro, Geadágio, coletânea de pensamentos e provérbios do autor contida nas páginas de abertura dos livros e no fim do Livro Treze. Geadágio poderia ser dado como brinde a quem adquirisse a coleção Géa inteira de uma só vez! - mas, atenção! isso não foi tratado ainda com editora alguma: é só idéia, para os Imaginátores da Laranja tornarem realidade...
Enquanto isso, você pode baixar Geadágio grátis direto pela página homônima a partir daqui, ou, pelo caminho tradicional deste site: voltando à Página Principal e clicando sobre o link "Geadágio!", no Sumário.
Cumpre informar ao editor - a quem este site se dirige - que no postremo capítulo do Livro Doze (e, pois, da obra Géa) é adrede alcançado o clímax do requinte vernáculo. Este requinte veio crescendo programadamente para servir como forma paulatina de iniciação (ora em nosso idioma) à Leitora, ao Leitor, desde o primeiro capítulo do Livro Primeiro de Géa, onde o texto é mais fácil. O último capítulo do Livro Doze não deve, portanto, servir de parâmetro para o editor analisar a "dificuldade" do escrito Géa.
CCDB