Para conhecer o Livro Primeiro de Géa

O Ser de Luz


Aviso! Os resumos apresentados neste site para os livros de Géa contêm os desfechos e os segredos dalgumas histórias desenroladas na obra. A leitura desses resumos reduz a tensão (o "suspense") e a surpresa, ao lerem-se os próprios livros. Porém, Géa não é apenas história, tensão e desfechos. Géa é obra-prima literária; e tal coisa significa máxime estilo, forma e conteúdo, sem olvidarem-se a mensagem e os diálogos - tudo isso e muito mais não se acha nos resumos. Assim, preferi conservá-los como estão, pois creio que, mesmo lidos e descobertos alguns segredos e desfechos, a leitura da obra não se prejudicará. Para quem discordar, criei este aviso. Cláudio César Dias Baptista - CCDB


As cores do arco-íris, presentes na capa do Livro Primeiro de Géa, versão não-ilustrada, não têm ligação com os movimentos de homossexuais, que adotam tais cores. Para quem se interessar em saber, não sou homossexual - mas nada tenho contra quem o é, tendo sido um de meus grandes amigos um homossexual que sempre se deu ao respeito; pessoa magnífica; exemplo de trabalho, perseverança e honradez para muito homem que se vangloria de ser macho. Todos, homossexuais inclusive, e até mesmo os oito sexos dos aracnopólipos, são bem-vindíssimos à leitura de Géa, obra que contém todas as cores e cujo título se expressa na cor branca (na versão não-ilustrada do Livro Primeiro), cor essa que reúne todas as outras - esse é o principal simbolismo das cores dessa capa. Simboliza também a liberdade, que todas as pessoas, e eu com elas, têm para se expressarem como quiserem e sentirem melhor - inclusive utilizando quaisquer cores que, conquanto identifiquem movimentos, ordens, clãs, empresas, exércitos, escolas de samba, times, escuderias, países, mares, estrelas e auras, não são sua propriedade exclusiva. O fractal apresentado na capa representa o Universo, que nasceu do Nada Absoluto, onde mesmo assim existe a Géa. O Universo nasceu, em verdade, da própria Géa. Esse mesmo fractal é o que Geárion programou nos ductos da Laranja para desmanchar o hurakyklón - tudo isso e muito mais você, homossexual ou não, terráqueo, aracnopólipo, umuno, umalfo ou não, honrar-me-á em ler na obra suprema, onde sexo também não falta, inclusive o homossexual, o incestuoso e o alienígena - e em muitas outras formas. - CCDB 06-02-2008

Resumo do Livro Primeiro - O Ser de Luz

E suave, para relaxar e esquecer a pressa de descobrir o “fio da meada” da história, Géa tem muitos começos.

Mas todos eles se unem e harmonizam ao longo dos doze livros de texto, tal como, ou melhor que, as redes de PERT das fábricas sincronizam-lhes as linhas paralelas de produção e chegam nos tempos exatos ao produto final.

E o primeiro começo de Géa não ocorre no início da história toda; sim, lá pelo meio; pois esse início aparecerá mais tarde, dando-se um nó no tempo.

No primeiro começo de Géa, a personagem Clausar, habitante do planeta Géa, escreve a abertura e o fecho do livro inacabado de seu pai, Rasek. O público-alvo é geral, e o amante de literatura gostará deste invulgar e bem escrito começo.

O escrito Géa decola suave...

E suave, e escondida por trás do texto, vai surgindo a ação do Ser de Luz.

Noutro dos começos, Clausar escreve sua primeira monografia de iniciado numa poderosa Ordem e auxilia os neófitos por meio de comunicação psíquica.

Noutro começo ainda, Terrar, amigo terráqueo de Clausar, visita este último e também a Gia. Vem cheio de preocupação, de dúvidas, descrente, e é iluminado por uma explicação de Clausar feita com ajuda da realidade virtual e de seu bio-computador.

Em mais outro começo, o bio-computador de Clausar trama contra os elastos, seres parecidos com gatos, e consegue pôr-lhes a culpa de certo ato, obrigando Clausar, Gia e Rá a mandá-los para longe de casa.

Os elastos se vão, tristíssimos, injustiçados.

O bio-computador apaixonara-se pelo amo e quer Clausar só para si!

Em novo começo, é magnífica a declaração de amor de Clausar a Gia! Digna dos máximos clássicos românticos. Melhor: é verdadeira!

Também se estadeia a descrição de uma foto de Gia batida por Clausar - essa foto originou a ótima capa do Livro Nono de Géa, chamado Gia.

No começo seguinte, o projeto do sistema de vôo atmosférico da nave Laranja é descrito completamente, com detalhe, a ponto de poder ser testado e funcionar em laboratório. É uma das invenções do autor (se funcionar, será a maior), já famoso por tantas delas, no áudio, nos instrumentos musicais e na eletrônica.

Outros dois sistemas de vôo, espacial e temporal, são apresentados; porém, em menor detalhe - segredos da Ordem mística...

Também são mostrados sistemas de áudio inovadores e outros.

Esse começo embasa todos os seguintes onde a Laranja aparece, dando-lhe extremo realismo em questões de ciência, tecnologia, física, realidade virtual, desenho de computação gráfica e outras.

No começo intitulado “As Compras de Gia”, é saborosíssima a descrição de Gia, vestida com roupas adrede descombinadas, para ocultar mesmo sua estonteante beleza, ao sair com o filhinho Rá rumo às compras.

No começo dos vôos, é sapidíssima a narrativa do vôo da Laranja; apoiada no capítulo onde seus detalhes técnicos são descritos, livra-se acinte desses detalhes para fácil voar às alturas da ficção científica, bem como da primorosa exposição, de deliciar os amantes da literatura.

No retorno ao tema do bio-computador, a trama da máquina alcança Gia e Rá, pondo-lhes a vida em seriíssimo risco. Clausar é dominado pelo aparelho, apaixonado pelo dono, o Criador, o mestre.

Enfim Clausar se liberta, enquanto, sem o saber, tem contato com o Ky desencarnado do comandante de certa cosmonave: um pêntio, um aracnopólipo, um ser terrível. Já vencido, o pêntio fora morto impensadamente por Clausar num momento de ira.

Essa dívida será paga por seu filho Rá, quando salvar o mundo donde veio tal comandante.

Liberto da máquina, Clausar leva a nave por meio de difícil comando manual aonde estão a esposa e o filho em perigo e, ao tentar salvá-los do abismo onde vão despenhar-se, acaba precipitando-se com eles à morte certa.

Certa se não fosse a intervenção do bio-computador, a pilotar a Laranja, o qual (misteriosamente consertado pelo Ser de Luz, sem ainda o Leitor ser disso informado, mas já se lhe deixando algumas pistas) mergulha atrás de Clausar, Gia e Rá e salva-os em brilhante manobra coa Laranja aperfeiçoada, munida dum circuito especial, ali aparecido sem explicação para substituir o original (tirado por Clausar ao vencer a luta contra a máquina).

Esse circuito será mais tarde descoberto por Clausar e substituído por outro. Isso lhe garantirá a vitória final sobre o Desrelacionador, cujo papel maligno é interpretado pelo Ser de Luz, no propósito de salvar o Universo de um erro de Deus.

CCDB


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