- É verdade! Não havia pensado nisso... Louriage afeta-nos o
comportamento, mesmo não podendo atuar por si própria em
estatos de decisão entre dois ou mais caminhos,
capazes de alterarem o futuro.

- Não afeta, meus Amigos. - soa a voz de Síncope; e a vela chega,
vinda do Sanctum, a bruxulear clarões amelados sobre as paredes,
o chão e o teto dos corredores. - As personalidades são ilusões.
Sérias julga-se incapaz de agir sem a presença de Louriage. Ela, ele,
vocês; todos são o mesmo Ky, a essência dos seus corpos-Kys. Se
Louriage e Sérias não se houvessem conhecido, este acharia
géas para atuar hoje, sozinho ou com outra companheira.

- Isso não pode ser verdade, Síncope! Se assim fosse,
nada e ninguém teria importância! - reclama Gia.

- Infelizmente, hoje é verdade, Gia; no futuro, não: um de vocês
arrancará a cauda à boca da hýpna, e o Universo mudará. Cada
ser reterá a plenitude da existência individual e obterá a possibilidade
de alcançar o pináculo do Cosmo. - e Síncope espicha uma
labareda azul ao zênite, para proclamar: - Então Géo...

Ex-abrupto, a chama eterna de Síncope crepita, rubifica, fagulha
e apaga! A vela cai e lambuza de cera o piso aceiro do passadiço!
Gia abraça-se a Clausar; o géon das luminárias extingue-se
intempestivamente; e todas as írias somem-se no céu, para lá
do amplo domo enerfratáxico sobre a ponte de comando! O casal
cai no mais profundo e tetro abismo, devorador de buracos negros.

Eis, senão quando, tudo normaliza, o ambiente clareia, as írias
tremeluzem, Síncope flutua, o chão enxuga, pára a queda, e some
das mentes de Clausar e Gia toda a recordação da conversa coa vela.
Síncope vacila a chama jalne, e nada profere: limita-se a retornar
ao Lugar Sagrado. A vela ultrapassara suas prerrogativas místicas;
e o próprio Géo interviera, repondo ordem no Universo!

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