Cada afiado triângulo da fileira mais externa das maxilas potentíssimas
pode ser disparado acima da velocidade do géon*, é autopropulsionado
e, em alta rotação, corta, risca ou perfura qualquer material
ínfero ao reatâncio em propriedades mineralógicas.

*"acima da velocidade do géon" significa "acima da velocidade da luz". Conquanto os cientistas
terráqueos jurem que isso é impossível, no texto de Géa um corpo material não só alcança como supera
a velocidade da luz. Tal coisa é mesmo infactível, se a perspectiva for a da relatividade especial e
geral de Albert Einstein, que não está inteiramente "errada" - assim como não é "errada" a física de
Isaac Newton. Porém, os argumentos dos cientistas costumam ser o dos positivistas, como os de
Krauss, em "The Physics of Star Trek" - livro (aliás, muito bem concebido e instrutivo em diversos de
seus aspectos) lido por mim muito DEPOIS de ter escrito Géa. Nenhum cientista supõe haver um
jeito diferente de um corpo alcançar e superar a velocidade da luz, ou de se transportar matéria
instantaneamente de qualquer lugar a outro qualquer, no continuum. Os wormholes são caso à parte,
um truque estudado pelos cientistas, onde o próprio continuum seria deformado para se justificar a
viagem acima da velocidade da luz - mas cientista nenhum sabe onde conseguir a energia necessária
para produzir wormholes e que tais. No escrito Géa, o segredo da possibilidade da viagem em
velocidades iguais ou maiores que a da luz repousa no conhecimento do plano mens - o plano da mente
cósmica -, no qual estão os registros das posições de cada partícula, átomo, e tudo mais - e é por
existir tal registro (o qual evidentemente não é um papel em que Deus tomaria notas...) que as coisas
não se somem daqui para aparecerem ali, nem se interpenetram no universo. Mas basta modificarmos
esse registro, e pronto! eis a matéria mudada de lugar em qualquer velocidade, inclusive infinita
(como se faz com o Translog no texto de Géa), sem que a inércia e outras propriedades da física interfiram.
Claro que é preciso saber como entrar ou atuar no plano mens... e isso é coisa para se meditar, talvez
descobrir, lendo Géa! Em vários subtítulos da página mais visitada deste site, "Nem plágio nem coincidência",
há mais sobre este assunto fascinante, o do plano mens. E em Geínha**, o meio de conseguir movimento
em velocidade igual ou superior à da luz está "mastigado", pra qualquer criança entender - e o adulto
adorar!... O texto de Geínha conta que um corpo material (ou uma partícula com massa) pode manter
velocidade igual ou superior à da luz, por meio de entrada e saída intermitente no plano mens enquanto
viaja no continuum para certo rumo, como numa linha tracejada; em cada traço, a matéria viaja no
continuum espaço-tempo, seguindo-lhe as leis (e, pois, abaixo da velocidade da luz), mas em cada
interrupção do traço, a matéria salta no plano mens, do fim de um traço para o início do traço seguinte...
e eis a matéria a viajar em qualquer velocidade, pois o salto é instantâneo! Em Geínha se mostra outrossim
como podem existir fissuras no continuum, próximo a um buraco negro, coisa que Krauss nega
veementemente ao criticar a Star Trek dos novos seriados (aos quais não assisti), porque insiste que
fissuras não podem ocorrer num horizonte de eventos, já que este não passa de um dado matemático
sobre certa região, próxima a um buraco negro. Como cientista, Krauss exige palavras precisas - mas isso
o faz esquecer que, ao referirem-se a um horizonte de eventos, os criadores dos episódios de Star Trek
decerto estariam cogitando da região do continuum que tal horizonte define; ou seja: do próprio continuum
- e, não, da entidade matemática. Em Géa, Geínha e também no livro chamado )que( tudo acontece e é
descrito sem se perder qualquer verossimilhança e de modo a não poderem os cientistas (feito Krauss
com relação a Star Trek) acusarem meus livros de inverossímeis e as aventuras ali narradas
de impossíveis. Aliás, como diz Clausar, "só o impossível é impossível"!...

**(Geínha não ensina erros aos jovens Leitores, pois sempre os alerta quando algo ali escrito contraria
a ciência oficial - bem como lhes explica o jeito "certo", ditado pela ciência. Até o "erro" da acentuação
do título do livro, que é proposital, é logo explicado no início do Livro Primeiro)

Mais sobre Newton e Einstein.

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