- Grato, bio, por fornecer os padrões de Terrar a toda nônada.
Isso vai facilitar o diálogo técnico, quando lhe encontrarmos
a nau, e favorecerá nossas conversações corriqueiras.

- Agrada-me ser útil, Comandante. Sobre as protuberâncias, há
as difusas (ou vagarosas) e as eruptivas (ou rápidas). As primeiras
são baixas; as outras, altas. Algumas voltam pelo mesmo
caminho da subida; o resto completa a curva e cai. Isso se
relaciona com o campo magnético, ou talvez o ritmo regrida...

Há uma lei, chamada "Primeira Lei das Protuberâncias". Ela
possui causas desconhecidas. A protuberância começa a subir
na velocidade de 100kt por tríntico, subitamente
acelera para 200 e de repente vai a 400.

- Esqueceu, bio? Os cientistas são burros; lembra? Isso só pode
ser motivado per refração, igual o fotônio faz ao géon. Aqui,
o caso é de refração magnética! As iriagens, nos desertos geóctones,
originam-se da refração geosa. O campo magnético pode produzir
iguais, é óbvio! Assim como o géon escapa só a partir de certo ângulo,
as protuberâncias aceleram, quando alcançam o ângulo exato
no campo magnético! Esse fenômeno relaciona-se
com magnetismo e até com gravidade, aposto!

- Pode ter razão, filho do Criador! Seu genitor gostará de
palestrar sobre tal assunto! Caalmor também, certamente.

- Maw! Efeito bilboquê! Muito simples!... Mawmawmaw... Os
cientistas parecem aquelas zúnias mais gordas e lerdas!... Serão
tão gostosos de comer? ou seriam essas zúnias cientistas?...

- Há também os clarões da Tonosfera. São as ocorrências mais
brilhantes de Rá e prejudicam as comunicações, pois alteram
a polaridade da camada ionizada de Géa. Felizmente, hoje estão
quase nulos. Seu máximo brilho dura quinze tríntados, daí acaba.