- Umglad!!! - exclamam Gia e Louriage, com voz de sereias,
peitos arfantes, lambuzadas de morto vermelho vivo, mãos atrás,
escorregando na viscidez dos coágulos, pela pedra lisa do lajeado.

O gigante massafilista não responde com palavras: põe-se a andar...
E como anda! Anda como andam os deuses; anda como o tempo
anda, imune ao passar das vidas! Passos vagarosos, braços
estendidos ao longo do corpo. Desarmou-se, e anda: não necessita
de armas! Peito nu, timbrado de zimbro; cabeça livre do elmo
depenado; restos em tiras da loriga azul pendentes da cintura;
pernas cobertas de óleo queimado e alfia da liça; avança resoluto,
em andamento tenuto; frui, bruto, o poder dos músculos: é absoluto!
Vai, testa baixa, e intuem-se-lhe os arcuais reflexos das íris prateadas,
círios letais a expedirem setas dentre os cílios flexos, a dardejarem,
convexos, sob as sobrancelhas retas! Oh! como Umglad anda!