Ao ouvir tal diálogo e imaginar a estréia, Cleona, erotizada, tem
sozinha o primeiro orgasmo psídico de todos os tempos... O clone
número quinhentos treme, retreme, espreme-se todo... e, enfim,
relaxa, sem deixar sua experiência única ser notada pelo par
enamorado. Cleona enrubesce até por dentro, quando analisa o
próprio sentimento e percebe: não se apaixonara por Terrar; sim,
por ambos: Terrar e Iulia! Sua condição de bio-computadora talvez
lhe facilitasse a sensibilidade nos dois pólos do sexo; de uma ou de
outra forma, Cleona acabava de saber: queria, acima de tudo, estar
entre Iulia e Terrar; misturar-se inteira a eles; derreter seu organismo
virtual e virtualmente envolver, lúbrica (feito a graxa e o óleo, a o
aço das engrenagens), aqueles dois corpos de matéria real e psídica;
unir gelatinosamente homem a máquina... e aunar-se com ambos!
Essa paixão faz sobrar um clone masculino desemparceirado em
Altaré; Cleona pouco se importa e pensa: “- Vire-se! Vire guei!
Roube a intelectora de outro, ou componha com eles um triângulo
amoroso!...”. - Enquanto isso, a conversação do casal prossegue;
e Terrar pergunta: .............

Lista geral de personagens de meus livros (PDF 640KB).

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